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    Detecção de rotavírus em amostras de águas de superfície através de técnicas moleculares e de cultivo celular

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.Atualmente a contaminação do ambiente aquático e conseqüentemente dos recursos hídricos, vêm tomando importância frente à preocupação com a escassez da água. Diariamente, diferentes tipos de reservatórios de águas estão sendo saturados por contaminantes das mais diversas fontes, tornando as águas impróprias para consumo, para o desenvolvimento de atividades agrícolas e para recreação. Grande parcela da população que não possui tratamento adequado dos efluentes sendo as que mais sofrem com este problema, uma vez que são os principais atingidos por doenças de veiculação hídrica. Entre os principais contaminantes do ambiente aquático estão os vírus entéricos, responsáveis pela maioria de casos das doenças diarréicas no mundo, além de algumas formas de hepatites como também otites e conjuntivites, entre outras doenças. Os vírus entéricos infectam o homem através da via fecal-oral e replicam-se no trato gastrointestinal, causando as conhecidas gastroenterites. Dentre os vírus entéricos mais relevantes estão os rotavírus, que causam anualmente milhares de casos de diarréias em todo o mundo, principalmente em crianças com idade de até cinco anos. Os rotavírus possuem uma enorme variabilidade de sorotipos circulantes, sendo que a detecção da presença dos mesmos em diferentes tipos de águas de superfície se torna de alta importância uma vez que pode contribuir para futuros estudos epidemiológicos e evidenciar a necessidade do tratamento adequado dos efluentes despejados nos reservatórios aquáticos. O desenvolvimento de métodos para o monitoramento da qualidade sanitária da água se faz necessário para assegurar a qualidade da água distribuída à população, uma vez que os padrões de qualidade atuais, baseados nos níveis bacterianos, não possuem uma boa correlação com contaminação viral. Sendo assim, o presente trabalho de conclusão de curso teve por objetivo principal padronizar métodos de detecção de contaminantes virais em águas de superfície utilizando os rotavírus como modelo viral. A escolha de diferentes tipos de águas analisados durante o trabalho (amostras de campo) foi de grande importância uma vez que permitiu verificar se tal metodologia possui eficácia na detecção de contaminantes virais entéricos. Os métodos de detecção envolveram inicialmente a concentração viral por filtração, extração do material genético pelo método da sílica e posterior detecção por técnicas de RT-PCR e técnicas de cultura celular, esta última permitindo inclusive avaliar a viabilidade das partículas virais. Os resultados demonstraram que a metodologia empregada neste trabalho foi de grande eficiência em relação à detecção do genoma do rotavírus pela reação de RT-PCR. A utilização da água destilada foi a que resultou no melhor índice de recuperação viral (100%). Para os demais tipos de águas (água do mar e esgoto tratado), os resultados de recuperação viral foram pouco expressivos, uma vez que nestes tipos de amostras há a presença de diversos inibidores da reação de RT-PCR. Nas análises das amostras de campo, os resultados indicam que a metodologia utilizada propiciou uma detecção eficiente do genoma do rotavírus em diversas amostras, sendo algumas destas positivas em diversas análises ao longo de um ano de coleta. Das amostras positivas para a presença do genoma do rotavírus que foram submetidas ao ensaio de ICC-RT-PCR, duas amostras de esgoto da localidade do córrego do bairro Monte Verde foram positivas, o que demonstra a diminuta viabilidade do rotavírus em águas de superfície. A continuidade deste trabalho, com a realização da reação de PCR em tempo real das amostras de campo analisadas, permitirá melhores respostas, uma vez que a quantificação viral mostrará a real perda que ocorreu durante a utilização do método de filtração e concentração viral

    Estabilidade térmica de vírus entéricos em águas de superfície

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências, Florianópolis, 2016.A temperatura é considerada o fator que mais afeta a estabilidade viral no meio ambiente aquático, porém, outros fatores como a irradiação pela luz ultravioleta (U.V.), variações na salinidade e de pH e presença de outros micro-organismos podem também contribuir na diminuição da estabilidade viral. A presença e persistência viral no ambiente aquático deve ser monitorada para assegurar a qualidade da água, entretanto, em análises que envolvem uma grande quantidade de amostras, necessita-se a estocagem das amostras previamente às análises e muitas dúvidas existem em relação à estabilidade térmica dos patógenos virais em diferentes temperaturas de estocagem (22, 4, -20 e -80 °C). O objetivo da presente tese de doutoramento foi avaliar a estabilidade térmica de diferentes vírus entéricos: adenovírus humano tipo 2 (HAdV2), norovírus murino (MNV-1) e rotavírus humano (RV) cepa vacinal RotaTeq em amostras de água de superfície. Os resultados são aqui apresentados em quatro capítulos: Capítulo I: Otimização das técnicas baseadas em cultura celular: ensaio de placa de lise (PL), citometria de fluxo (CF) e ICC-et-RT-qPCR (qPCR precedido por cultura celular, tratamento enzimático e transcrição reversa) para determinar o limite de detecção de HAdV2 em amostras de água da Lagoa do Peri. Foi possível verificar que a composição da água não interferiu na detecção HAdV2 infecciosos e que o método de PL apresentou maior limite de detecção em relação à CF e ao ICC-et-RT-qPCR. As diferenças nos limites de detecção obtidos deveram-se à diferenças inerentes a cada metodologia sendo as três adotadas para avaliar a estabilidade térmica do HAdV2 realizada no Capítulo II. Capítulo II: Avaliação da estabilidade térmica do HAdV2 e MNV-1 semeados em amostras de água de superfície provenientes da Lagoa do Peri e estocadas a temperaturas de 22, 4, -20 e -80 °C. A infecciosidade do HAdV2 foi avaliada pelo período de 230 dias utilizando as técnicas citadas acima e para o MNV-1 pelo período de 180 dias utilizando PL e RT-qPCR. O HAdV2 independentemente da técnica utilizada demonstrou um perfil de decaimento em relação às temperaturas de: -80Abstract : The temperature is considered the main factor affecting viral stability in the aquatic environment, however, other factors such as ultra violet light irradiation (U.V.), salt concentration, pH variations and the presence of other microorganisms can also contribute to the loss of viral infectivity. Viruses presence and persistence should be monitored in the aquatic environment regarding water quality; however, extensive sampling schedules may require sample storage prior analyses. Currently, there is a lack of studies evaluating the thermal stability of viral pathogens when subjected to different storage temperatures (22, 4, -20 e -80 °C). The aim of this PhD thesis was to evaluate the thermal stability of different enteric viruses: human adenovirus type 2 (HAdV2), murine norovirus (MNV-1) and human rotavirus (RV) RotaTeq vaccine strain in surface water samples. The results are presented in four chapters: Chapter I: Optimization of the cell culture based-methods: plaque assay (PA), flow cytometry (FC) and ICC-et-RT-qPCR (qPCR preceded by cell culture, enzymatic treatment, and reverse transcription) to determine the detection limit of HAdV2 in water samples from Lagoa do Peri. The results showed that the water composition did not affect the detection of infectious HAdV2, being the detection limit higher by PA in comparison to FC and ICC-et-RT-qPCR methods. These differences are inherent according each methodology, and thus, the three methods were employed to evaluate the thermal stability of HAdV2 performed in Chapter II. Chapter II: The thermal stability of HAdV2 and MNV-1 seeded in surface freshwater from Lagoa do Peri and stored at temperatures of 22, 4, -20 and -80 °C was evaluated up to 230 days for the HAdV2 by the three methods mentioned above and over 180 days period for the MNV-1 using PA and RT-qPCR. Regardless the methodology employed, the HAdV2 demonstrated a viral decay profile according the temperatures as follows: -80<-20<4<22 °C, and, except for samples stored at 22 °C, HAdV2 present in the samples remained potentially viable for a period up to 230 days of analysis. The MNV-1 showed a different decay profile in relation to the PA technique, as follows: -80<4<-20<22 °C and the same profile presented by HAdV2 when the samples were analyzed by RT-qPCR. The T90 values (time required to 1log10 inactivation) estimated by linear regression model, were 50 and 33 days respectively for HAdV2 and MNV-1 when stored at 22 °C and evaluated by PA. These findings suggest the sample storage prior analyses at 4 °C for a short period (48 h) and -80 °C for long term storage periods. Chapter III: Evaluation of the thermal stability of RV vaccine strain stored at the temperatures of 22 and 4 °C in different water matrices: surface freshwater (Lagoa do Peri), brackish water (Lagoa da Conceição) and non-chlorinated drinking water over a 180 days period by PA and RT-qPCR. Regardless the storage temperature the viral particle stability was more affected than the genomic stability, highlighting the highest decay obtained for the brackish water samples in both temperatures, followed by Lagoa do Peri and drinking water samples. The highest reduction on the virus titer obtained in this water sample is probably due to the action of the temperature and physicochemical characteristics, such as salinity concentration and also, the presence of other microorganisms in this environment, that may contribute on the virus loss due to predation. The samples stored at 22 °C showed the lowest T90 values 18, 55 and 58 days and at 4 °C the T90 values were 68, 155 and 240 days respectively for samples from Lagoa da Conceição, Lagoa do Peri and drinking water. The stability of infectious RV vaccine strain particles shows the potential horizontal transmission of the vaccine. Due to its attenuated nature, the presence of vaccine strains and the possible occurrence of gene reassortments between wild and vaccine strains should be monitorated regarding vaccine safety, circulation of new genotypes, as well, further epidemiological studies. Chapter IV: The validation of the HAdV2 detection by using a Molecular Beacon (MB) hybridization methodology to evaluate HAdV2 stability in water samples was part of the sandwich PhD project performed at the University of California, Riverside, USA. Two different approaches were employed in order to HAdV2 detection using MB probe: MB conjugated with TAT peptide (MB/TAT) and a cell fixation and permeabilization method. Both methodologies were compared with the Indirect Immunofluorescence (IFA). By applying the MB/TAT method it was possible to observe fluorescent cells, indicating the beginning of viral replication within 6 h post infection. The fluorescence signals increased after 8 and 24 h post infection showing differences between the virus concentrations over time. The IFA methodology, as observed in MB/TAT, allowed monitoring the virus infection over the period analyzed, which the first fluorescence signals starting at 6 h post infection, ending the period of 24 h with a large number of infected cells and apparent cytopathic effect. The MB/TAT methodology standardized is more rapid and effective than IFA because avoid several steps of incubation and washes, however, it must be adjusted in relation to the quantification of fluorescent cells and incubation times for further application in water samples

    Detecção e quantificação de patógenos entéricos virais em amostras de água do mar

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Florianópolis, 2011A preocupação com a contaminação do ambiente aquático e, consequentemente, dos recursos hídricos, têm crescido devido a uma possível escassez da água potável no planeta. A contaminação das águas costeiras por vírus entéricos é causada pelo despejo de resíduos de origem fecal, afetando as águas utilizadas em atividades de recreação, pesca e no cultivo de moluscos bivalves, sendo responsável pela maioria dos surtos de gastroenterites que ocorrem no mundo. Indicadores bacterianos de contaminação fecal como os coliformes fecais, têm sido utilizados para o controle da qualidade das águas, porém já é estabelecido em todo o mundo que esta contaminação não está correlacionada com a presença de vírus entéricos. O desenvolvimento de novos métodos de concentração e detecção de vírus entéricos é uma alternativa para o controle da contaminação destas águas a fim de assegurar a qualidade de uso das mesmas. Os objetivos deste estudo foram: 1) Padronizar a metodologia de floculação utilizando leite desnatado acidificado na concentração de vírus em amostras de água do mar natural e artificial semeadas com quantidades conhecidas de adenovírus do sorotipo 2 (HAdV2). Comparar os resultados obtidos na recuperação viral com a metodologia já padronizada de filtração em membrana eletronegativa e reconcentração em Centriprep; 2) Aplicar metodologia padronizada na concentração e detecção de adenovírus humanos, poliomavírus cepa JC, vírus da hepatite A (HAV) e norovírus humano (HuNoV genogrupos GI e GII) em amostras de água do mar de 11 praias ao redor da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil durante um ano (Agosto de 2009 a Julho de 2010). 3) Analisar a presença de coliformes fecais (E. coli) e avaliar parâmetros físico-químicos, temperatura, pH, salinidade e oxigênio dissolvido. Para as detecções virais, o material genético das amostras foi extraído e diluído 1:10 para a redução de inibidores das reações enzimáticas. Nested-PCR qualitativo foi usado na detecção de HAdV e para a realização do sequenciamento. A detecção e quantificação de todos os vírus pesquisados foi realizada por PCR em tempo real. Os resultados da recuperação viral quando a metodologia de floculação foi empregada foram de 14% e 13,6% e no método de filtração, foram de 2,8% e 21% para as amostras de água do mar natural e artificial respectivamente. Das 132 amostras de campo analisadas, 16% foram positivas nas reações de nested-PCR para HAdV. Nas análises de PCR em tempo real, o vírus mais prevalente foi o HAdV, com 55% das amostras positivas, com intervalos de detecção de 8,40 x 103 a 1,9 x 107 CG/ L, seguido pelo HAV, com 51,5% de positividade, variando de 1,60 x 101 a 2,30 x 103 CG/ L. Para o JCPyV, 3% das amostras foram positivas, com intervalos de 1,90 x 104 a 1,70 x 105 CG/ L e para o NoV 7,5% e 4,5% das amostras foram positivas, com intervalos entre 2,41 x 103 a 5,14 x 106 e 3,73 x 104 a 2,10 x 106 CG/ L respectivamente para o GI e GII. As médias obtidas para os valores de coliformes fecais detectados foram de 8,0 a 1,325 UFC/100 mL em todos os pontos analisados. Somente dois dos pontos analisados não ultrapassaram o tolerável (Joaquina e Mole). Os demais pontos tiveram valores acima do permitido em algum mês do período analisado, destacando-se a Beira-Mar Norte com os valores mais elevados. As análises físico-químicas demonstraram valores concordantes com os previstos na legislação. O sequenciamento das amostras positivas para o HAdV demonstraram prevalência do adenovírus humano respiratório sorotipo 2. Os resultados obtidos evidenciam o destaque da contaminação viral nas amostras de água do mar e confirmam a não correlação da presença destes em relação à contaminação bacteriana. Este é o primeiro trabalho que avalia as condições das praias a redor da Ilha de Santa Catarina de forma mais abrangente, destacando diferentes tipos de contaminação.The concern about aquatic environment contamination and consequently water resources is increasing mainly due to the warning about potable water scarcity in our planet. The contamination of coastal waters by enteric viruses is caused by discharge of residues of fecal origin, affecting waters used for recreational activities, fishing and shellfish growing, being responsible for most outbreaks of gastroenteritis occurring in the world. Bacterial indicators such as fecal coliforms have been used as parameters of water quality, however it has been clearly established worldwide that bacterial contamination show no relationship with the presence of human enteric viruses. The development of new methods of water concentration for enteric viruses detection is an alternative to monitor the contamination of these waters in order to ensure its quality.The objectives of this study were: 1) Standardize the methodology of flocculation using acidified skimmed milk for viral concentration in natural and artificial seawater samples previously spiked with known amounts of human adenoviruses serotype 2 (HAdV2). Results obtained with viral recovery were compared with the standardized methodology of water filtration in electronegative membrane and reconcentration by Centriprep#; 2) Apply standardized methodology in the concentration and detection of HAdV, poliomavirus (JCPyV), hepatitis A vírus (HAV) and noroviruses (HuNoV GI and GII) in seawater samples harvested in 11 different beaches in Santa Catarina Island, Florianópolis, Brazil in a period of one year (August 2009 to July 2010). Were also measured the presence of fecal coliform (E. coli) and physical-chemical parameters such as temperature, pH, salinity and dissolved oxygen. To reduce the presence of inhibitors of PCR reactions, a tenfold dilution of DNA/RNA of each sample was used. Nested-PCR was used for qualitative detection of HAdV and for conducting sequencing analysis. The detection and quantification of all the viruses evaluated was performed by real time PCR. The results of viral recovery by the standardized method of flocculation were 14% and 13.6% and for the filtration method, were 2.8% and 21% for samples of natural and artificial seawater respectively. From 132 field samples analyzed, 16% of these were positive for HAdV in the nested-PCR assay. In the analysis of real-time PCR, the most prevalent virus was HAdV, with 55% of positive samples with intervals of detection of 8.40 x 103 to 1.90 x 107 GC/ L, followed by HAV, with 51,5% of positivity, ranging from 2.30 x 101 to 1.60 x 103 GC/ L. For JCPyV, 3% of samples were positive, with ranges between 1.90 x 104 to 1.70 x 105 GC/ L and for NoV 7.5% and 4.5% of samples were positive, with intervals between 2.41 x 103 to 5.14 x 106 and 3.73 x 104 to 2.10 x 106 GC/ L respectively for GI and GII. The mean values of fecal coliforms detected were from 8.0 to 1.325 CFU/100 mL at all sites analyzed. Only two sites analyzed did not exceed the allowed by current legislation (Joaquina and Mole). The other sites showed, sometimes, values above the allowed during the period analyzed, with emphasis for Beira-Mar Norte site presenting the highest values. The physical-chemical analysis demonstrated values consistent with those recommended by legislation. The sequencing analysis of the samples positive for HAdV in qualitative PCR showed prevalence of human adenovirus respiratory serotype 2. The results show the highlight of viral contamination in the seawater samples and confirm the lack of correlation of their presence in relation to the bacterial contamination. This is the first study evaluating the conditions of the beaches around the Santa Catarina Island, highlighting different types of contamination

    COVID-19: The environmental implications of shedding SARS-CoV-2 in human faeces

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    First paragraph: The ongoing COVID-19 pandemic is having significant public health repercussions, with a global response to limit the predicted mortality associated with this outbreak. The virus, ‘severe acute respiratory syndrome coronavirus 2’ (SARS-CoV-2), is a respiratory virus disseminated though droplets from coughs and sneezes from an infected person or from fomites (Hellewell et al., 2020). Therefore, many countries have put ‘social distancing’ measures in place to reduce person-to-person spread of the disease. However, recently it has been confirmed that infectious virions can also be present in human faeces (Ling et al., 2020), and there are reports that viral RNA can be persistently shed in faeces for a maximum of 33 days after the patient has tested negative for respiratory viral RNA (Wu et al 2020). Although it remains unclear whether SARS-CoV-2 can be transmitted via the faecal-oral route (Xu et al., 2020), viral shedding from the digestive system can last longer than shedding from the respiratory tract. As such, faecal-oral transmission may be an important, but as yet unquantified, pathway for increased exposure during the current outbreak (Wu et al., 2020). Therefore, safely managing faecal wastes from infected, recovering and recovered patients poses a significant nosocomial challenge. For example, during the SARS outbreak of 2002–2003, the closely related SARS-CoV-1 was detected in sewage discharged by two hospitals (Wang et al., 2005), which emphasises the care needed when handling such faecal wastes. However, these challenges are not limited to hospital wastes, as it has been predicted that most of the population will experience only mild symptoms of COVID 19 and convalesce at home, whilst others, including children, can carry the virus asymptomatically, and are still capable of shedding the virus in their faeces (Kam et al., 2020, Tang et al., 2020). This means that the virus could soon become widespread throughout wastewater systems (Naddeo and Liu, 2020). Whilst a lack of testing for the majority of the population makes it difficult to predict the spatially-distributed volume of potentially infectious faeces delivered through the sewerage infrastructure to wastewater treatment works (WWTWs), wastewater surveillance may be a useful tool to indicate where the virus is circulating in the human population (Lodder and de Roda Husman, 2020). However, whilst knowingly infected individuals can take steps to increase their level of hygiene, asymptomatic carriers do not change their behaviour, and can anonymously spread enteric pathogens within the community (Quilliam et al., 2013)

    Depuração e tratamento térmico para redução dos níveis de patógenos em moluscos bivalves produzidos em Santa Catarina, Brasil

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    This review summarises the findings of studies, conducted in Santa Catarina State (SC), on the reduction of pathogens in mollusks via post-harvest treatments. Studies indicate that 48h depuration cycles can efficiently reduce the levels of Salmonella and naturally occurring Vibrio spp. in oysters, whereas viruses (hepatitis A virus and murine norovirus) require more than 48 hours to be completely inactivated. The tested depuration protocols were unable to eliminate the Protozoa Cryptosporidium and Giardia. The heat treatment protocol commonly adopted by local industries (steam cooking for 6 min at 100ºC) can eliminate Vibrio spp. from mussels and murine norovirus from oysters. Despite some limitations, adopting these post-harvest treatments is an important strategy to improve the safety of mollusk consumption in SC.Esta revisão resume os achados de estudos realizados em Santa Catarina (SC) sobre redução de patógenos em moluscos por meio de tratamentos pós-colheita. Estudos indicam que os níveis de Salmonella e Vibrio spp. de ocorrência natural podem ser eficientemente reduzidos em ostras por meio de ciclos de depuração de 48h, enquanto vírus (hepatite A e norovírus murino) requerem mais de 48 horas para serem completamente inativados. Protozoários (Cryptosporidium e Giardia) não foram eliminados pelos protocolos de depuração testados. O protocolo de tratamento térmico adotado nas indústrias locais (cozimento a vapor durante 6 min a 100ºC) é capaz de eliminar Vibrio spp. de mexilhões e norovírus murino de ostras. Apesar de algumas limitações, a adoção desses tratamentos pós-colheita é uma estratégia importante para melhorar a segurança dos moluscos em SC

    Quantifying the importance of plastic pollution for the dissemination of human pathogens: The challenges of choosing an appropriate 'control' material

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    Discarded plastic wastes in the environment are serious challenges for sustainable waste management and for the delivery of environmental and public health. Plastics in the environment become rapidly colonised by microbial biofilm, and importantly this so-called ‘plastisphere’ can also support, or even enrich human pathogens. The plastisphere provides a protective environment and could facilitate the increased survival, transport and dissemination of human pathogens and thus increase the likelihood of pathogens coming into contact with humans, e.g., through direct exposure at beaches or bathing waters. However, much of our understanding about the relative risks associated with human pathogens colonising environmental plastic pollution has been inferred from taxonomic identification of pathogens in the plastisphere, or laboratory experiments on the relative behaviour of plastics colonised by human pathogens. There is, therefore, a pressing need to understand whether plastics play a greater role in promoting the survival and dispersal of human pathogens within the environment compared to other substrates (either natural materials or other pollutants). In this paper, we consider all published studies that have detected human pathogenic bacteria on the surfaces of environmental plastic pollution and critically discuss the challenges of selecting an appropriate control material for plastisphere experiments. Whilst it is clear there is no ‘perfect’ control material for all plastisphere studies, understanding the context-specific role plastics play compared to other substrates for transferring human pathogens through the environment is important for quantifying the potential risk that colonised plastic pollution may have for environmental and public health

    Sewage-associated plastic waste washed up on beaches can act as a reservoir for faecal bacteria, potential human pathogens, and genes for antimicrobial resistance

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    Sewage-associated plastic wastes, such as wet wipes and cotton bud sticks, commonly wash up on beaches; however, it is unclear whether this represents a public health risk. In this study, sewage-associated plastic waste, and naturally occurring substrates (seaweed and sand), were collected from ten beaches along the Firth of Forth estuary (Scotland, UK) and analysed using selective media for the faecal indicator organisms (FIOs) E. coli and intestinal enterococci (IE), and potential human pathogens (Vibrio spp.). Minimum inhibitory concentration (MIC) analysis was used to determine antibiotic resistance in selected strains. FIOs and Vibrio were more often associated with wet wipes and cotton bud sticks than with seaweed, and there was evidence of resistance to several antibiotics. This work demonstrates that plastics associated with sewage pollution can facilitate the survival and dissemination of FIOs and Vibrio and thus, could present an as yet unquantified potential risk to human health at the beach

    ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM ULCERA VENOSA: RELATO DE CASO

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    Effects of Achyrocline satureioides inflorescence extracts against pathogenic intestinal bacteria : chemical characterization, in vitro tests, and in vivo evaluation

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    Three Achyrocline satureioides (AS) inflorescences extracts were characterized: (i) a freeze-dried extract prepared fromthe aqueous extractive solution and (ii) a freeze-dried and (iii) a spray-dried extract prepared from hydroethanol extractive solution (80% ethanol).The chemical profile, antioxidant potential, and antimicrobial activity against intestinal pathogenic bacteria of AS extracts were evaluated. In vitro antioxidant activity was determined by the total reactive antioxidant potential (TRAP) assay. In vivo analysis and characterization of intestinal microbiota were performed in male Wistar rats (saline versus treated animals with AS dried extracts) by high-throughput sequencing analysis: metabarcoding. Antimicrobial activity was tested in vitro by the disc diffusion tests. Moisture content of the extracts ranged from 10 to 15% and 5.7 to 17mg kg−1 of fluorine. AS exhibited antioxidant activity, especially in its freeze-dried form which also exhibited a wide spectrum of antimicrobial activity against intestinal pathogenic bacteria greater than those observed by the antibiotic, amoxicillin, when tested against Bacillus cereus and Staphylococcus aureus. Antioxidant and antimicrobial activities of AS extracts seemed to be positively correlated with the present amount of flavonoids. These findings suggest a potential use of AS as a coadjuvant agent for treating bacterial-induced intestinal diseases with high rates of antibiotic resistance

    AVALIAÇÃO DE SAÚDE DE CRIANÇAS DE CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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    A família constitui-se a primeira socialização da criança, onde aprenderá o processo de desenvolvimento cognitivo, sensorial, motor e afetivo, e a segunda é a escola. Com a Constituição Federal do Brasil, a creche passou a ser definida como direito da criança, um dever do Estado e uma opção da família, pois geralmente os pais das crianças trabalham o dia todo. Desde então, uma parcela considerável da população infantil de 4 meses a 6 anos de idade tem frequentado as creches. Crianças nessa faixa etária deveriam receber atendimento de Puericultura nas Unidades Básicas de Saúde, com o propósito de acompanhar o crescimento e desenvolvimento, observar a cobertura vacinal e prevenir as doenças que acometem as crianças, como a diarréia e as infecções respiratória. Entretanto, as crianças da creche não  tem recebido esse cuidado regularmente. Diante desta problemática, acadêmicos de enfermagem e medicina oportunizaram acesso às práticas básicas de saúde comunitária para estas crianças. Realizaram ações de avaliação do desenvolvimento infantil e de prevenção dos agravos à saúde para crianças da creche Irmã Scheila. Constatou-se problemas como higiene inadequada, baixo peso, cáries, vacinas atrasadas, exame fonoaudiológico não realizado, deformidade óssea, hérnia umbilical e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. As intervenções realizadas com as famílias foram de cunho educativo, realizou-se reuniões individuais e em grupo. Conclui-se que as ações preconizadas pela Puericultura são fundamentais para a promoção da saúde infantil, não podendo ser negligenciada nenhuma criança
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